Coração Luso, el blog de Mara Alves donde los portugueses cuentan sus historias
O "Coração Luso" dos portugueses pelo mundo
Da saudade, esse sentimento tão português, nasceu o projeto Coração Luso, o blogue de Mara Alves, lançado em Fevereiro deste ano quando a jornalista se encontrava a trabalhar em Inglaterra. Aqui contam-se histórias. Muitas histórias de portugueses que, espalhados pelo mundo, não esquecem o seu país.
Por Estela Tavares
Mara Alves, de 29 anos, explicou ao Boas Notícias que o seu objetivo é contar a história de portugueses (sobretudo emigrantes mas não só) com um percurso capaz de inspirar os outros. Assim, a coragem e o espírito aventureiro são características transversais a todas as histórias, embora cada uma apresente as suas particularidades.
No ínicio, Mara utilizava sobretudo o Facebook para procurar os portugueses com histórias para contar. Mas agora, são as histórias inspiradoras que chegam até Mara através de portugueses e entrevistados antigos, que vão passando a palavra ou fornecem o contacto de amigos, convertendo o Coração Luso, numa espécie de rede.
"Recebo muitas vezes 'feedback' das pessoas a elogiar o projeto e quando isso acontece sinto que o meu objetivo foi cumprido, porque às vezes precisamos de um 'click' na nossa vida e o Coração Luso pretende fazer isso, mostrando portugueses que fazem coisas maravilhosas”, explica a jornalista ao Boas Notícias.
Um projeto de “solidariedade jornalística”
Foi quando estava longe de Portugal, a trabalhar num jornal da comunidade portuguesa do Reino Unido, que o "Coração Luso" de Mara nasceu. Os primeiros dias num país diferente não foram fáceis, daí ter sentido a necessidade de criar algo que lhe ocupasse, sobretudo, as noites. Quando em Maio a jornalista voltou a Portugal, o blogue - lançado em Fevereiro - ganhou uma nova dimensão e “ganhou asas por si próprio” alcançando milhares de visualizações por dia.
Mas para que esta iniciativa funcione e continue a crescer, a jornalista refere que conta com a “solidariedade” de uma equipa que tem sido fundamental. Gonçalo Gama, comissário de bordo e informático e José Filipe Gomes, designer, são os outros rostos que compõem este projeto, contribuindo com a parte gráfica e visual do blogue e para o futuro site, que está previsto ser lançado em Janeiro de 2013.
Histórias que marcam
Das cerca de 20 histórias já publicadas e de dezenas de outras que Mara confessa não ter tido ainda tempo para publicar, a jornalista destaca algumas, como a primeira que publicou. “A primeira história vai ficar sempre marcada porque ter sido a primeira... É sobre o José Maria , um alentejano que, depois de muitas viagens e aventuras, acabou por ficar em Moçambique a fazer trabalho humanitário e agora está em Angola”, lembra Mara.
Quanto a histórias que marcaram mais o público, a jornalista aponta o caso de Pedro Pimentel , um engenheiro mecânico que vive no País de Gales e que também é fotografo tendo registado com a sua lente “quase o mundo inteiro” e que tem afixada, na sua casa, uma lista com as 777 coisas que tem de fazer antes de morrer”.
Outra história inspiradora, conta Mara, é a de Andreia Rocha nas Antípodas do Mundo , uma arquiteta que se aventurou até à Austrália sem garantia de emprego (apenas com um 'skilled visa', que é um visto de competências) mas que acabou por conseguir emprego como arquiteta numa empresa australiana.
Coração Nómada em viagem pela América do Sul
Cada uma destas histórias tem um ensinamento, um exemplo que é partilhado neste espaço que, agora, também conta histórias de portugueses com projetos inspiradores a viver em Portugal. Para além disso, o Coração Luso vai partir em viagem pela América do Sul, com o projeto Coração Nómada, que está previsto arrancar em Novembro.
“Neste momento, a Catarina Palma, que é a jornalista que vai escrever esta rubrica, está a preparar o trilho de viagem e até já tem uma caravana. Quando o projeto arrancar pretendemos publicar, numa base semanal ou quinzenal”, avança Mara ao Boas Notícias.
E porque a saudade foi o ponto de partida do Coração Luso, é esse mesmo sentimento que Mara encontra em todos os entrevistados. Independentemente da estabilidade encontrada noutros países e da capacidade de adaptação, a saudade de Portugal é unânime. E todos eles deixam a porta aberta, caso surja uma oportunidade, para voltar.
Por Estela Tavares
Mara Alves, de 29 anos, explicou ao Boas Notícias que o seu objetivo é contar a história de portugueses (sobretudo emigrantes mas não só) com um percurso capaz de inspirar os outros. Assim, a coragem e o espírito aventureiro são características transversais a todas as histórias, embora cada uma apresente as suas particularidades.
No ínicio, Mara utilizava sobretudo o Facebook para procurar os portugueses com histórias para contar. Mas agora, são as histórias inspiradoras que chegam até Mara através de portugueses e entrevistados antigos, que vão passando a palavra ou fornecem o contacto de amigos, convertendo o Coração Luso, numa espécie de rede.
"Recebo muitas vezes 'feedback' das pessoas a elogiar o projeto e quando isso acontece sinto que o meu objetivo foi cumprido, porque às vezes precisamos de um 'click' na nossa vida e o Coração Luso pretende fazer isso, mostrando portugueses que fazem coisas maravilhosas”, explica a jornalista ao Boas Notícias.
Um projeto de “solidariedade jornalística”
Foi quando estava longe de Portugal, a trabalhar num jornal da comunidade portuguesa do Reino Unido, que o "Coração Luso" de Mara nasceu. Os primeiros dias num país diferente não foram fáceis, daí ter sentido a necessidade de criar algo que lhe ocupasse, sobretudo, as noites. Quando em Maio a jornalista voltou a Portugal, o blogue - lançado em Fevereiro - ganhou uma nova dimensão e “ganhou asas por si próprio” alcançando milhares de visualizações por dia.
Mas para que esta iniciativa funcione e continue a crescer, a jornalista refere que conta com a “solidariedade” de uma equipa que tem sido fundamental. Gonçalo Gama, comissário de bordo e informático e José Filipe Gomes, designer, são os outros rostos que compõem este projeto, contribuindo com a parte gráfica e visual do blogue e para o futuro site, que está previsto ser lançado em Janeiro de 2013.
Histórias que marcam
Das cerca de 20 histórias já publicadas e de dezenas de outras que Mara confessa não ter tido ainda tempo para publicar, a jornalista destaca algumas, como a primeira que publicou. “A primeira história vai ficar sempre marcada porque ter sido a primeira... É sobre o José Maria , um alentejano que, depois de muitas viagens e aventuras, acabou por ficar em Moçambique a fazer trabalho humanitário e agora está em Angola”, lembra Mara.
Quanto a histórias que marcaram mais o público, a jornalista aponta o caso de Pedro Pimentel , um engenheiro mecânico que vive no País de Gales e que também é fotografo tendo registado com a sua lente “quase o mundo inteiro” e que tem afixada, na sua casa, uma lista com as 777 coisas que tem de fazer antes de morrer”.
Outra história inspiradora, conta Mara, é a de Andreia Rocha nas Antípodas do Mundo , uma arquiteta que se aventurou até à Austrália sem garantia de emprego (apenas com um 'skilled visa', que é um visto de competências) mas que acabou por conseguir emprego como arquiteta numa empresa australiana.
Coração Nómada em viagem pela América do Sul
Cada uma destas histórias tem um ensinamento, um exemplo que é partilhado neste espaço que, agora, também conta histórias de portugueses com projetos inspiradores a viver em Portugal. Para além disso, o Coração Luso vai partir em viagem pela América do Sul, com o projeto Coração Nómada, que está previsto arrancar em Novembro.
“Neste momento, a Catarina Palma, que é a jornalista que vai escrever esta rubrica, está a preparar o trilho de viagem e até já tem uma caravana. Quando o projeto arrancar pretendemos publicar, numa base semanal ou quinzenal”, avança Mara ao Boas Notícias.
E porque a saudade foi o ponto de partida do Coração Luso, é esse mesmo sentimento que Mara encontra em todos os entrevistados. Independentemente da estabilidade encontrada noutros países e da capacidade de adaptação, a saudade de Portugal é unânime. E todos eles deixam a porta aberta, caso surja uma oportunidade, para voltar.
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