Obama apresenta família portuguesa como exemplo do sonho americano/ AGENCIA LUSA

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apontou hoje uma família de imigrantes portugueses residentes no estado de Maryland como o exemplo do sonho americano.
Obama falava na empresa de construção 'M. Luis Construction', na cidade de Rockville, perto de Washington, e começou por agradecer às proprietárias, as luso-descendentes Cidália e Natália, “por serem umas anfitriãs tão amáveis”, indicando que tinha tido a oportunidade de “conhecer um pouco da sua história”.
“Quando os pais as trouxeram de Portugal para os Estados Unidos, há quase 40 anos, ninguém na família falava uma palavra de inglês, mas isso não impediu o pai delas, Manuel, e a mãe, Albertina, de ter um grande sonho, acreditando que, se trabalhassem arduamente, apesar de não terem estudado, talvez as suas filhas pudessem ir para a universidade”, relatou, perante os trabalhadores da empresa.
“Talvez nos Estados Unidos se possa vencer, se se tentar – era nisso que acreditavam e, por isso, criaram a sua própria empresa de construção, com uma carrinha e um carro de mão e quando a Natália e a Cidália fizeram 14 anos começaram a ajudar, limpando ferramentas, traduzindo documentos, e tornaram-se as primeiras na família a ir para a universidade”, prosseguiu Obama.
Depois de se licenciarem, acrescentou, “criaram o seu próprio negócio e, mais tarde, compraram a empresa da família aos pais”.
“Por isso, hoje, a M. Luis Construction Company é uma empresa que vale 60 milhões de dólares, com cerca de 250 empregados”, sublinhou.
“Esta história espelha bem aquilo que são os Estados Unidos”, observou o Presidente norte-americano: “Começa-se talvez sem ter grande coisa, mas está-se disposto a trabalhar muito, há oportunidades e consegue-se proporcionar uma vida melhor à família”.
De acordo com a Casa Branca, Obama decidiu visitar hoje a pequena empresa de construção situada num subúrbio de Washington para falar de como a paralisação do Governo está a afetar as pequenas empresas e enfatizar a necessidade de o Congresso aprovar uma resolução para “reabrir” os departamentos governamentais encerrados e aumentar o limite da dívida para que os Estados Unidos possam pagar as suas contas.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa


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