UNA REFLEXION PARA LOS QUE ELIGEN QUEDARSE AFUERA...

Con una sonrisa observo la cantidad de correos electrónicos y mensajes por Facebook que he enviado en estos últimos tres años, la gran cantidad de respuestas de gente que comprendió, se emocionó, lloró, se alegró, contó alguna historia extensa o breve y ya es parte de un libro que estamos terminando. Un homenaje necesario a inmigrantes portugueses en Argentinas y varios otros países...
Y también compruebo, con una sonrisa, hasta con un poco de lástima, a quienes eligieron quedarse afuera. En algunos casos creí que era casualidad. Luego, al insistir, entendí que era esa cerrada tozudez que ha hecho que muchos descendientes de portugueses tuviéramos hasta cierto temor de acercarnos a las instituciones. Felizmente, junto a esas mentes cerradas y temerosas de que alguien pueda quitarles el trono o los títulos, hay gente abierta, viejos portugueses, nobles abuelas y bisabuelas que, con una lágrima por los recuerdos y una mirada agradecida, nos abrieron sus baúles, su memoria, su cariño.
El libro saldrá, recorrerá el mundo, y los que eligieron quedarse afuera mirarán de reojo para que no se les note la bronca.
Nosotros lo presentaremos alegremente, como todo lo que se hace con amor.

Mario dos Santos Lopes

Envíe sus textos y comentarios a lusodescendientes@yahoo.com.ar

Comentarios

  1. Que Portugal é pequenino
    Tudo isso o sabemos nòs
    Mas tudo o que aprendi desde menino
    Jà tinha sido dito por nossos avòs!
    Cada um tem na sua vida um destino
    Mas por Deus nunca estamos a sòs!

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  2. As saudades que vamos tendo
    Nos ajudam a guardar o amor
    Que sentimos pela terra natal!
    Tantos hà por longe gemendo
    Elevando em alto clamor
    Quem me dera te ver meu Portugal!

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  3. RECORDAR
    Quando recordo a minha terra
    Faz-me pensar no passado
    As lições que então aprendi
    Pelas quais ainda sou ajudado.
    Quando medito na minha infância
    Esqueço o meu presente modificado
    Para rezar por quem conheci.

    Muitos são os que estão no além
    Alguns bem mais novos do que eu
    De entre todos hà sempre alguém
    Por quem bate mais o meu coração.
    Jà se foram meu pai e minha mãe
    Que mesmo do alto do céu
    Se alegram da minha recordação.

    Recordo a minha terra de amor
    Apesar dela eu viver distante
    Uma decisão na qual senti
    Ter mais liberdade e mais pão.
    Assim aprendi o que é a saudade
    Porque a vida de um emigrante
    Não é um mar de facilidade.

    Recordo a minha aldeia
    Com um sentimento profundo
    Para reler o meu passado
    Escrito no livro do meu coração.
    O livro tem como ttìtulo saudade
    Com pàginas cheias de verdade
    Bordadas pela fé que me alumeia
    Para continuar a ver o meu mundo.

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