Crisis económica/ Lider socialista portugués contra intervención del FMI

Crise

Sócrates: Intervenção do FMI traria "perda de dignidade"

O secretário-geral do PS, José Sócrates, defendeu na segunda-feira que a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) para ajudar Portugal a resolver as dificuldades por que passa significaria a perda do prestígio e da dignidade do país.

Ao intervir em Viseu, durante a apresentação da sua moção política de orientação nacional ao congresso do PS, José Sócrates considerou que "entre vir ou não vir o FMI há dez milhões de portugueses que sofreriam" com isso. "Entre vir ou não vir o FMI, há um país que perderia prestígio, além de perder também a dignidade de se apresentar ao mundo como um país que consegue resolver os seus problemas", acrescentou.

Na sua opinião, responsabilidade é saber, "no momento certo, saber de que lado está o interesse nacional" e este não se encontra "ao lado daqueles que passam a vida a desfazer ou a não acreditar" em Portugal. "Quando eu oiço dirigentes da oposição dizerem que o FMI virá mais tarde ou mais cedo, que é inevitável a ajuda externa ao nosso país, eu quero dizer-vos francamente que há limites para tudo, porque entendo que, neste momento, a responsabilidade de qualquer dirigente político é confiar no povo português e confiar no seu país", afirmou.


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