JOSE CESARIO HABLO DE LA CANTIDAD CRECIENTE DE EMIGRANTES PORTUGUESES
Entre 100 mil a 120 mil portugueses emigraram este ano. O número é lançado pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, que explica que não existem dados concretos sobre as saídas de Portugal, mas sabe-se que estão a aumentar.
“Esta é uma tendência dos últimos anos. A onda de emigração dura há quatro, cinco ou seis anos”, afirma o secretário de Estado, acrescentando que o movimento “está a aumentar para países como a Suiça, a França ou o Brasil”.
Dados do departamento de estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça brasileiro publicados ontem indicam que entre Dezembro de 2010 e Junho deste ano os pedidos de residência permanente por parte de portugueses aumentaram de 276.703 para 328.856. Por outro lado, têm sido emitidos muitos vistos para a realização de trabalhos temporários, estudos e pesquisas.
Não é fácil obter números efectivos sobre a emigração portuguesa, quer porque o registo consular não é obrigatório, quer porque a livre circulação de pessoas no espaço económico europeu veio tornar impossível conhecer em pormenor os movimentos migratórios.
“Cada vez há mais trabalho temporário, as pessoas vão por determinado período de tempo e regressam”, justifica José Cesário, para ilustrar a dificuldade dos números. “Mas conhecemos os fluxos”, argumenta. “Através do contacto com associações, com empresas, com bancos, conhecemos os movimentos. Sabemos que até há dois anos as pessoas que emigravam para o Brasil iam para o Nordeste e agora vão também para o Rio de Janeiro e para São Paulo. Sabemos que a emigração para a Suiça está a crescer, que para o Reino Unido está estabilizada e que para Espanha está a reduzir”. Aumenta também a emigração com destino a França e a Angola.
Sabe-se que em tempos de crise a emigração aumenta. Nunca a frase de Eça de Queiroz em “As Farpas” - “Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra; mas a fuga de uma população que sofre” -, foi tão citada.
www.ionline.pt
“Esta é uma tendência dos últimos anos. A onda de emigração dura há quatro, cinco ou seis anos”, afirma o secretário de Estado, acrescentando que o movimento “está a aumentar para países como a Suiça, a França ou o Brasil”.
Dados do departamento de estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça brasileiro publicados ontem indicam que entre Dezembro de 2010 e Junho deste ano os pedidos de residência permanente por parte de portugueses aumentaram de 276.703 para 328.856. Por outro lado, têm sido emitidos muitos vistos para a realização de trabalhos temporários, estudos e pesquisas.
Não é fácil obter números efectivos sobre a emigração portuguesa, quer porque o registo consular não é obrigatório, quer porque a livre circulação de pessoas no espaço económico europeu veio tornar impossível conhecer em pormenor os movimentos migratórios.
“Cada vez há mais trabalho temporário, as pessoas vão por determinado período de tempo e regressam”, justifica José Cesário, para ilustrar a dificuldade dos números. “Mas conhecemos os fluxos”, argumenta. “Através do contacto com associações, com empresas, com bancos, conhecemos os movimentos. Sabemos que até há dois anos as pessoas que emigravam para o Brasil iam para o Nordeste e agora vão também para o Rio de Janeiro e para São Paulo. Sabemos que a emigração para a Suiça está a crescer, que para o Reino Unido está estabilizada e que para Espanha está a reduzir”. Aumenta também a emigração com destino a França e a Angola.
Sabe-se que em tempos de crise a emigração aumenta. Nunca a frase de Eça de Queiroz em “As Farpas” - “Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra; mas a fuga de uma população que sofre” -, foi tão citada.
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