UNA HISTORIA DESCONOCIDA: EL JUDIO PORTUGUES QUE INVENTO EL TELEFONO
O judeu “português” que inventou o Telefone
Johann Philipp Reis (1834-1874), inventor alemão descendente de judeus portugueses.
Johann Reis nasceu a 7 de Janeiro de 1834 na pequena cidade de Gelnhausen, próximo de Frankfurt, na Alemanha. O seu pai, Segismundo Reis, um padeiro de parcos recursos, era filho de judeus sefarditas portugueses oriundos da Beira Baixa que emigraram para a Alemanha nos finais do século XVIII, juntando-se inicialmente à florescente comunidade de judeus portugueses estabelecidos em Hamburgo.
Órfão de mãe aos 11 meses, Johann Philipp Reis perdeu também o pai quando tinha apenas 10 anos, sendo criado pela avó materna, uma Judia portuguesa extremamente culta e bastante religiosa. Estudante talentoso desde tenra idade, Johann Reis passava horas na biblioteca do colégio, o Instituto Hanssell, lendo tudo o que apanhava sobre as suas disciplinas favoritas: geografia, matemática, física e línguas. Um dos seus tios queria fazer dele um comerciante, profissão tradicional na família, mas Johann tinha outras aspirações. Aos poucos, pagou do seu bolso aulas privadas de matemática e física e em 1858, um ano antes de casar, aceita a posição de professor de matemática e ciências no Instituto Garnier, em Friedrichsdorf, nos arredores de Frankfurt.
O caminho que o levaria à invenção do telefone teve início acidentalmente, quando Johann Reis investigava a possível construção de uma “orelha artificial” (künstliches ohr) para aliviar a surdez – uma doença que afectava a sua avô beirã, já em idade avançada. Reis começou a trabalhar na “orelha artificial” com apenas 18 anos, em 1852. No laboratório improvisado num barracão nas traseiras da sua casa, Johann Reis construiu o seu primeiro aparelho com componentes inesperados que encontrou quase ao acaso: um violino, uma agulha de malha, uma rolha de cortiça, fio de cobre e uma salsicha. Uma pele de salsicha esticada sobre uma rolha de cortiça oca servia de microfone, unido com cera ao fio de cobre que por sua vez era ligado a uma corda do violino, que funcionada como receptor e caixa acústica. Os resultados não foram muito animadores, mas Reis não desistiu.
Dois anos mais tarde, em 1854, Johann Reis lê um interessante artigo do telegrafista francês Charles Bourseul, publicado na revista L’Illustration de Paris, no qual ele descreve a possibilidade de transmitir sons através de uma corrente eléctrica intermitente. O artigo de Bourseul concedia uma base teórica às experiências de Johann Reis, permitindo-lhe avançar com o seu projecto, ao qual deu o nome de “telefone”, cunhando pela primeira vez o termo que viria a fazer parte do vocabulário de todo o planeta nos séculos que se seguiram.
Órfão de mãe aos 11 meses, Johann Philipp Reis perdeu também o pai quando tinha apenas 10 anos, sendo criado pela avó materna, uma Judia portuguesa extremamente culta e bastante religiosa. Estudante talentoso desde tenra idade, Johann Reis passava horas na biblioteca do colégio, o Instituto Hanssell, lendo tudo o que apanhava sobre as suas disciplinas favoritas: geografia, matemática, física e línguas. Um dos seus tios queria fazer dele um comerciante, profissão tradicional na família, mas Johann tinha outras aspirações. Aos poucos, pagou do seu bolso aulas privadas de matemática e física e em 1858, um ano antes de casar, aceita a posição de professor de matemática e ciências no Instituto Garnier, em Friedrichsdorf, nos arredores de Frankfurt.
O caminho que o levaria à invenção do telefone teve início acidentalmente, quando Johann Reis investigava a possível construção de uma “orelha artificial” (künstliches ohr) para aliviar a surdez – uma doença que afectava a sua avô beirã, já em idade avançada. Reis começou a trabalhar na “orelha artificial” com apenas 18 anos, em 1852. No laboratório improvisado num barracão nas traseiras da sua casa, Johann Reis construiu o seu primeiro aparelho com componentes inesperados que encontrou quase ao acaso: um violino, uma agulha de malha, uma rolha de cortiça, fio de cobre e uma salsicha. Uma pele de salsicha esticada sobre uma rolha de cortiça oca servia de microfone, unido com cera ao fio de cobre que por sua vez era ligado a uma corda do violino, que funcionada como receptor e caixa acústica. Os resultados não foram muito animadores, mas Reis não desistiu.
Dois anos mais tarde, em 1854, Johann Reis lê um interessante artigo do telegrafista francês Charles Bourseul, publicado na revista L’Illustration de Paris, no qual ele descreve a possibilidade de transmitir sons através de uma corrente eléctrica intermitente. O artigo de Bourseul concedia uma base teórica às experiências de Johann Reis, permitindo-lhe avançar com o seu projecto, ao qual deu o nome de “telefone”, cunhando pela primeira vez o termo que viria a fazer parte do vocabulário de todo o planeta nos séculos que se seguiram.
Esquema do “telefone de Reis”, 1861.
Em 1860, quase dez anos após as suas primeiras experiências, as tentativas de Johann Reis davam frutos significativos, 16 anos antes do escocêsAlexander Graham Bell reclamar a sua patente. A primeira frase transmitida pelo telefone de Reis foi “das pferd frisst keinen gurkensalat” (literalmente “o cavalo não come salada de pepino”). A demonstração pública do novo invento foi efectuada perante a Sociedade de Físicos de Frankfurt (Der Physikalische Verein) a 26 de Outubro de 1861. Na altura com apenas 27 anos de idade, Johann Philipp Reis proferiu uma palestra intitulada “Das Telefonieren Durch Galvanischen Strom” (“Telefonia Utilizando Corrente Galvânica”) e transmitiu os versos de uma canção através de um cabo de 100 metros, naquela que seria a primeira exibição pública que provava com sucesso a possibilidade teórica da conversão de variações de corrente eléctrica em ondas sonoras.
Apesar de algum sucesso relativo, o telefone de Reis estava longe de ser perfeito. Construído para converter quebras de corrente eléctrica em som, o aparelho conseguia transmitir música mas tinha dificuldades em reproduzir a voz humana. Por causa disso, a invenção ficaria conhecida na época como “telefone musical”. A palestra de Frankfurt granjeou a Johann Reis alguma fama temporária, fazendo com que modelos do seu invento fossem levados para a Inglaterra, Irlanda, Estados Unidos e Rússia.
Apesar de algum sucesso relativo, o telefone de Reis estava longe de ser perfeito. Construído para converter quebras de corrente eléctrica em som, o aparelho conseguia transmitir música mas tinha dificuldades em reproduzir a voz humana. Por causa disso, a invenção ficaria conhecida na época como “telefone musical”. A palestra de Frankfurt granjeou a Johann Reis alguma fama temporária, fazendo com que modelos do seu invento fossem levados para a Inglaterra, Irlanda, Estados Unidos e Rússia.
fuente: www.ruadajudaria.com
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