"O POVO" DE BRASIL: GRACIANO COUTINHO ANTICIPA LA PUBLICACION DE NUESTRO LIBRO


Livro de luso-descendente que conta história da emigração portuguesa para a Argentina publica-se em junho

Mario LopesHá aproximadamente cinco anos um jovem luso-descendente da Argentina – Mario dos Santos Lopes – começou a motivar-se junto à Comunidade Lusitana naquele país, juntando-se a outros com uma participação honrando suas origens.
Ele teve sempre uma atuação profícua e foi conhecendo gente e instituições de origem portuguesa.
Desse convívio surgiu a ideia de realizar um bom serviço e simultaneamente homenagear seus pais e os milhares de portugueses; escrever um livro sobre a Comunidade Portuguesa radicada na Argentina.
Agora Mario vai colocar em prática esse ideal, num livro pronto a editar, com 250 páginas de histórias de pais e filhos portugueses a viver no país andino.
Histórias de imigrantes portugueses que chegaram à Argentina nas últimas décadas, cheios de ideais e também realizações com sucesso.
O livro começa com o empreendimento de Vitor Santos Lopes – seu irmão, fundador da Pousada San Braz – na província de Córdoba, onde a ideia começou por transformar-se em texto transformando as muitas histórias em realidade. Foram centenas de contatos com portugueses e luso descendentes, espalhados por várias regiões da Argentina.
Histórias de avós, pais e filhos buscadas durante anos em relatos de emoção, consultas, amor e aventura.
Em cada relato um reflexo de dor, pelo abandono à terra natal, deixando para trás, esposa ou noiva, filhos ou pais, mas, sobretudo o ter de deixar a Pátria para iniciar uma longa viagem e enfrentar duros trabalhos, aceitando novos costumes, sabores diferentes e até nova língua e cultura.
E nesse novo mundo outro sentimento, bem português, que se chama saudade, com momentos de tristeza, ouvindo o fado, mas também com momentos alegres, dançando as mais belas canções populares de nosso folclore.
O livro fala de tudo isso: de casamentos por procuração, sucesso no trabalho, emoções no retorno ou visita a terra natal e no sentimento Pátrio, patenteado como sempre através da criação de clubes e outras coletividades representativas de regiões de origem.
Aqui, nestas instituições com sabor a Portugal, aos domingos ou feriados, a reunião de todos: médicos, pedreiros, advogados, artistas, fabricantes de ladrilhos, donas de casa, sapateiros, agricultores e muitos outros profissionais reúnem-se num só sentimento, esquecendo tristeza e saudade de suas terras, seus parentes e amigos. Revivem passado rumo ao futuro, grandioso para alguns, e nem tanto para outros que nem sequer tiveram a oportunidade de voltar a pisar a terra amada.
Aqui – na Argentina – conquistaram um pouco. Constituíram novas famílias, mas criaram também um elo e relações sólidas entre argentinos, portugueses e luso descendentes.
Relações que poderão ser sentidas através das páginas do livro de Mario Lopes que deverá surgir no mercado brasileiro e argentino entre março e abril de 2014 e em Portugal será lançado em junho.


 
Graciano Coutinho - Jornalista

Sobre Graciano Coutinho - Jornalista

A comunicação é a arma mais poderosa do nosso tempo, formando um triangulo ideal-mental, em cujo ápice se encontram os três veículos principais da informação, da mensagem e da mobilização de massas: o Jornal, a Rádio e a Televisão. Na base, o Livro, o Cinema e o Teatro, estes três últimos, porém, com muito menor raio de ação e com reflexos não instantâneos na massa amorfa das multidões, sobre cuja sensibilidade atua mais com o “imediato” da noticia e da informação, que o complexo elaborado dos outros instrumentos intelectuais de expressão e de comunicação. ................................................ Essas considerações, de caráter filosófico, aliás, primário, vêm a propósito de um português que se tem destacado na Colônia e nos meios luso-brasileiros por uma atividade constante no jornalismo, na radiofonia e com incidência também na televisão, sempre dando caráter construtivo à sua missão de critica não apaixonada, de informação correta, na ação não divisionária, pois seu objetivo profissional tem o duplo sentido de INFORMAR e de UNIR. Graciano Coutinho, tem sido, assim, um elemento de fraternização e integração, pela inteligência, pela sinceridade e, sobretudo, pela veracidade com que informa e serve aos interesses e ideais da Comunidade Portuguesa e da Família Luso-Brasileira. Muitos e bons têm sido os serviços que presta à Comunidade, sem empáfia e sem carisma de nenhuma espécie. Entra por tudo isso neste friso de pedreiros-intelectuais, dedicados à construção de nossa Comunidade de língua Portuguesa. Graciano Coutinho nasceu em Rocas do Vouga, Concelho de Sever do Vouga, Distrito de Aveiro, filho de Maria Antonia Coutinho. É Jornalista profissional. Desde que chegou ao Brasil, em 9 de maio de l959, teve sempre participação ativa no meio jornalistico, social e associativo.
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