ALMALUSA EN LA REVISTA SABADO/ "Silencio, que se va a escuchar fado argentino"

Silêncio, que se vai ouvir fado argentino
 

23-08-2014

Não falam português, mas cantam num português quase perfeito, cresceram a ouvir Amália e enchem casas de fado em Buenos Aires

Por Lucília Galha

Aos primeiros acordes da guitarra, Maria Laura Rojas, 34 anos, põe-se de pé, inspira vagarosamente, fecha a expressão, logo a seguir os olhos, e começa: “Meu amor, porque me prendes?/Meu amor, tu não entendes/Eu nasci para ser gaivota.” Canta num português quase perfeito, acompanhada por duas guitarras clássicas. Se não estivesse no bairro com mais espaços verdes de Buenos Aires, o Villa Devoto, acompanhada por outros três músicos desta nacionalidade, poderia perfeitamente estar numa típica casa de Alfama.

Os Almalusa são um grupo de fado argentino composto por dois vocalistas, Maria Laura Rojas e Dulio Moreno, e os guitarristas Luis Tolosa e Juan Isaia – que só não têm guitarra portuguesa porque as taxas alfandegárias são demasiado caras para importarem uma. Nenhum fala português, apesar de o repertório ser: 'Segredos,' de Paulo Valentim, 'Lisboa Menina e Moça', de Ary dos Santos e Paulo de Carvalho e 'Fadinho Serrano', de Amália Rodrigues.

A LOS PRIMEROS ACORDES DE LA GUITARRA, María Laura Rojas, 34 AÑOS, SE PONE DE PIE, INSPIRA LENTAMENTE, CIERRA LA EXPRESION, LUEGO LOS OJOS Y COMIENZA "Meu amor, porque me prendes?/Meu amor, tu não entendes/Eu nasci para ser gaivota.” CANTA EN UN PORTUGUES CASI PERFECTO, ACOMPAÑADA POR DOS GUITARRAS CLASICAS. SI NO ESTUVIESE EN EL BARRIO CON MAS ESPACIOS VERDES DE BUENOS AIRES, VILLA DEVOTO, ACOMPAÑADA POR OTROS TRES MUSICOS DE ESTA NACIONALIDAD, PODRIA PERFECTAMENTE ESTAR EN UNA TIPICA CASA DE ALFAMA".

Nota de Lucília Galha en la prestigiosa revista portuguesa SABADO.

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