“Comer bem é mais barato” en Faro y otras ciudades

Farenses desafiados a comer bem e barato

Campanha Nacional passou pela capital algarvia
Recuperar hábitos saudáveis da dieta mediterrânica e portuguesa, aprender a comprar mais barato e com qualidade, saber armazenar alimentos e aprender a fazer menus interessantes do ponto de vista económico e nutricional são ensinamentos que a campanha “Comer bem é mais barato” que está a levar à população portuguesa.
Várias cidades portuguesas estão a receber as atividades da campanha “Comer bem é mais barato” que a Fundação Calouste Gulbenkian está a promover em conjunto com a Fundação EDP, a SIC, a DECO e a Associação Portuguesa de Nutricionistas. Os farenses tiveram oportunidade de usufruir dos ensinamentos desta campanha no dia 28. A iniciativa começou com uma passagem pelo mercado onde os participantes acompanharam o cozinheiro André Domingos e obtiveram algumas dicas de como comprar alimentos melhores e mais baratos. Depois das compras feitas, os participantes foram convidados a assistir à confeção de um menu composto por um creme de cenoura, sardinha assada com batatas cozidas e brócolos, pera e um copo de água. “Ensinar a confecionar receitas nutricionalmente completas a preços controlados e dessa forma contribuir para a qualificação da economia familiar, bem como, dos hábitos alimentares das pessoas” é o objetivo desta iniciativa que termina a sua primeira fase a 4 de junho.
Em declarações ao JA, a diretora do programa Gulbenkian Desenvolvimento Humano, Luísa Valle, explicou que o projeto começou quando os responsáveis começaram a perceber através de diferentes estudos que os portugueses, independentemente da sua condição económica, estão a começar a revelar falta de nutrientes, vitaminas, cálcio, ferro, zinco, iodo, entre outros. Aquilo a que se pode referir como uma fome de nutrientes em detrimento da fome calórica.
“Isso é muito preocupante porque retira qualidade de vida às pessoas, retira-lhes saúde e retira às crianças a capacidade e possibilidade de se desenvolverem de uma forma equilibrada”, comentou Luísa Valle.
(…)
[Peça publicada na íntegra na edição papel do Jornal do Algarve de 2 de junho de 2011]
JORNAL DO ALGARVE

Comentarios

Entradas populares