Preocupación en Portugal por central nuclear sobre el rio Tejo


CENTRAL NUCLEAR NO TEJO REPRESENTA RISCO PARA LISBOA


Decorreu no dia 2 de Outubro (2010) no Auditório da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESA/IPCB) uma Conferência Internacional de Protecção Civil Risco Tecnológico Nuclear, subordinada à temática do Risco Tecnológico Nuclear. Este tema não tem sido debatido, apesar da Central Nuclear de Almaraz em Espanha se situar num afluente do Rio Tejo, a pouco mais de 150 km da fronteira em linha recta. Realçamos a comunicação de que em caso de catástrofe, tomando como cenário um terramoto na zona de Almaraz, aporta um risco de inundação que poderia advir do rebentamento da Barragem de Cañas e consequente galgamento da Barragem de Cedillo provocando inundações desde em Vila Velha de Rodão até á Barragem do Fratel e no súbito aumento da linha de cota para 185m nas Portas de Rodão, obrigando à evacuação de algumas pessoas. Fica por responder a seguinte questão: a Barragem do Fratel e de Belver aguentariam tais cargas? O aumento radiológico das águas com picos no verão é uma realidade em Vila Velha de Ródão e existem fugas previsíveis que dizem estar dentro de valores aceitáveis. No caso de acidente nuclear o comando geral seria localizado em Mérida com outros núcleos de intervenção nas principais povoações espanholas abrangidas pelo cenário, mas não poderiam fazer mais que “mitigar o disparate ocorrido e aplicar medidas para redução de vulnerabilidade, sendo previsível uma população afectada de cerca de um milhão e seiscentas mil pessoas”.
Por parte das autoridades portuguesas, Centro de Simulação NRBQ do Exercito afirmou-se que pouco haveria a fazer para além das medidas de protecção básicas, permanecer dentro dos edifícios, fechar todas as portas e janelas, desligar ventilações e lavar com água e sabão as vítimas contaminadas com material radioactivo. O INEM não entra na zona quente e o exército apenas dispõe de material de descontaminação para os seus elementos e não para as vítimas! Por outro lado, um eventual acidente nuclear levaria a um aumento radiológico do Rio Tejo entre barragens no Alto Tejo português, cujos efeitos se estenderiam até Lisboa visto que a água e o ar são os melhores condutores da radiação e Tejo corre sempre na mesma direcção, da foz. Esta situação é ainda mais preocupante devido a diversas limitações entre as quais: · a falta de informação dos cidadãos sobre estes riscos; · a escassa condenação entre os organismos responsáveis por este tipo de intervenção; · a ausência de planos de emergência para as várias cidades e regiões afectadas.

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