LOS PRONOSTICOS DAN ESPERANZA EN EL COMBATE DEL FUEGO EN ALGARVE

Previsões meteorológicas dão esperança no combate aos fogos no Algarve

  A descida de temperatura, da intensidade do vento e o aumento da humidade previstos para esta noite de sexta-feira podem vir a ser determinantes no controlo dos incêndios que ainda estão ativos na região. Duas frentes de fogo ainda intensas continuam a preocupar a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), mas há esperança que possam ser dominadas durante a noite.
Num briefing feito ao final da tarde de hoje em São Brás de Alportel, o segundo comandante da ANPC, coronel José Codeço, considerou que as forças que combatem os incêndios «vão ter uma janela de oportunidade, porque as condições climatéricas serão mais favoráveis».
«As previsões que nos foram dadas foi que haverá diminuição do vento, a temperatura vai baixar e vai entrar humidade. E isso são os três fatores mais importantes para a resolução dos incêndios», explicou. «Estou confiante que as coisas podem evoluir favoravelmente nas próximas horas. Todos queremos acabar isto», desabafou.
O atual responsável máximo pelas forças no terreno revelou que naquele momento havia «uma frente em resolução e três ainda ativas». «A frente que nos inspira mais cuidado é a voltada a Loulé, a frente Oeste, onde tem havido vários problemas e que podemos dizer que é o ponto mais crítico deste incêndio», revelou José Codeço. Este foco está situado a poente de São Brás de Alportel, na zona do Javali e da Cova da Muda.
«A outra está voltada a Sul, que embora ainda esteja com operações de combate, está a evoluir favoravelmente», acrescentou. Neste caso, trata-se de uma zona já no concelho de Tavira, junto da Picota e Portela da Corcha.
Hoje o dia ficou ainda marcado por uma «situação muito preocupante» que obrigou ao internamento de dois bombeiros de uma corporação de Évora, com queimaduras ligeiras e sequelas «essencialmente ligadas ao stress». Uma viatura e a respetiva tripulação ficaram durante algum tempo cercados, sem água, perto da localidade de Morenos, depois de o fogo ter coberto a estrada. Mas a intervenção de meios aéreos e de outras equipas permitiu resolver a situação.
No que toca a danos patrimoniais, nomeadamente casas de primeira habitação que arderam, no momento os dados oficiais apontavam para «cinco casas, quatro em Tavira e uma em São Brás de Alportel». Números que podem subir até ao final do dia, tendo em conta os relatos que surgiram de diversas aldeias deste último concelho, que haveria casas que arderam. «Vítimas, que tenha chegado ao nosso conhecimento, não há», garantiu.
Ao longo do dia de hoje, o dispositivo foi aumentado para mais de 900 operacionais vindos de todo o país, entre os quais militares que estão a auxiliar nas operações de rescaldo e «cerca de 200 viaturas». Foi ainda feito um reforço no que tocou a meios aéreos, nomeadamente pesados. A ajudar o combate ao incêndio por via aérea estiveram três aviões canadair, dois cedidos por Espanha e um alugado pelo Governo português, «dois aviões Fireboss, dois helicópteros Kamov e dois helicópteros ligeiros, além do helicóptero de coordenação cedido pela Força Aérea».

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